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Pedras na Vesícula(colelitíase): Tudo o que você precisa saber?

  • lucastp11
  • 3 de jun.
  • 4 min de leitura

Atualizado: 5 de jun.



O que é a vesícula biliar e Qual sua função?

A vesícula biliar é um pequeno órgão em forma de pera, localizado abaixo do fígado, no lado direito do abdome. Embora seja um órgão relativamente discreto, sua função é importante no processo de digestão de gorduras.


Qual é a função da vesícula biliar?

A principal função da vesícula biliar é armazenar e concentrar a bile, um líquido produzido pelo fígado. A bile ajuda na digestão das gorduras dos alimentos.

Veja como ela atua:

  1. Armazenamento da bile: o fígado produz bile continuamente, e a vesícula a armazena entre as refeições.

  2. Liberação da bile: quando comemos alimentos gordurosos, a vesícula se contrai e libera a bile no intestino delgado, por meio do ducto biliar.

  3. Ajuda na digestão de gorduras: a bile emulsifica as gorduras, ou seja, quebra as moléculas grandes em menores, facilitando a ação das enzimas digestivas.





O que são pedras na vesícula (colelitíase)?



As pedras na vesícula são formações sólidas que se desenvolvem no interior da vesícula biliar. Essas pedras se formam a partir de substâncias presentes na bile, principalmente o colesterol.

A condição é chamada de colelitíase e pode ser silenciosa (sem sintomas) ou causar crises dolorosas.



Quais são os sintomas das pedras na vesícula?

Nem todas as pessoas com pedras na vesícula apresentam sintomas. Quando ocorrem, os mais comuns são:

  • Dor intensa na parte superior direita do abdome (cólica biliar)

  • Dor que pode irradiar para as costas ou ombro direito

  • Náuseas e vômitos

  • Sensação de estufamento após refeições gordurosas

  • Febre (em casos mais graves, como colecistite)

A dor geralmente surge de forma súbita, especialmente após comer alimentos gordurosos, e pode durar de minutos a horas.




O que causa pedras na vesícula?

As principais causas e fatores de risco para a colelitíase incluem:

  • Excesso de colesterol na bile

  • Redução da motilidade da vesícula

  • Obesidade

  • Dietas ricas em gordura e pobres em fibras

  • Histórico familiar

  • Idade acima de 40 anos

  • Sexo feminino (principalmente durante ou após a gestação)

  • Uso de anticoncepcionais ou terapia de reposição hormonal



Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico geralmente é feito por meio de ultrassonografia abdominal, um exame simples e não invasivo que permite visualizar as pedras na vesícula. Exames laboratoriais também podem ser solicitados para avaliar sinais de inflamação ou obstrução.



Quando é necessário operar?



A cirurgia para retirada da vesícula (colecistectomia) é indicada quando:

  • Há sintomas frequentes ou crises de dor

  • Há complicações como inflamação (colecistite), obstrução de vias biliares ou pancreatite

  • Mesmo sem sintomas, quando há risco de complicações (ex: cálculos muito grandes ou pólipos na vesícula)



Como é feita a cirurgia para pedra na vesícula?



A colecistectomia laparoscópica é o método mais utilizado. É uma cirurgia minimamente invasiva, realizada com pequenas incisões e uso de uma câmera. Os principais benefícios são:

  • Recuperação mais rápida

  • Menor dor pós-operatória

  • Cicatrizes menores

  • Alta hospitalar no mesmo dia ou no dia seguinte

Em casos específicos, pode ser necessária a cirurgia aberta, mas isso é raro.



O que acontece depois da retirada da vesícula?

A vesícula biliar não é um órgão essencial. Após sua remoção, a bile continua sendo produzida pelo fígado e vai direto para o intestino. A maioria dos pacientes leva uma vida normal, sem restrições alimentares significativas.

Nos primeiros dias, recomenda-se uma alimentação mais leve e fracionada. Com o tempo, é possível retomar a dieta habitual, com moderação no consumo de gorduras.




O que acontece se a vesícula for retirada?



Apesar de sua função, a vesícula não é um órgão essencial. Quando ela é retirada (cirurgia chamada de colecistectomia), a bile continua sendo produzida pelo fígado, mas passa a escorrer direto para o intestino, em menor quantidade e de forma contínua. A maioria das pessoas se adapta bem a essa mudança e leva uma vida normal.



FAQ – Perguntas frequentes sobre pedras na vesícula

1. Toda pedra na vesícula precisa de cirurgia?Não. Casos assintomáticos podem ser apenas acompanhados. A cirurgia é indicada se houver dor, inflamação ou risco de complicações.


2. Existe tratamento sem cirurgia?Não há medicamentos eficazes a longo prazo. A cirurgia é o único tratamento definitivo.


3. A cirurgia é perigosa?A colecistectomia laparoscópica é segura e amplamente realizada, com baixo risco de complicações.


4. Quanto tempo leva para se recuperar?A maioria das pessoas retorna às atividades leves em cerca de 7 dias. Atividades físicas mais intensas devem esperar 2 a 4 semanas.


5. Posso viver normalmente sem vesícula?Sim. A maioria das pessoas vive sem restrições após a cirurgia.


  1. É comum ter cálculo na vesícula? Sim, É bastante comum ter cálculo na vesícula. A colelitíase, nome técnico para a presença de pedras na vesícula biliar, afeta uma parcela significativa da população, especialmente adultos entre 30 e 60 anos, sendo mais frequente em mulheres.



Qual é o papel do cirurgião geral no tratamento da pedra na vesícula?



1. Avaliação clínica e diagnóstico

O cirurgião geral avalia os sintomas do paciente (como dor abdominal, náuseas e intolerância a gorduras), solicita exames de imagem, principalmente a ultrassonografia abdominal, e confirma o diagnóstico de cálculos na vesícula.


2. Indicação da cirurgia

Com base nos sintomas e nos riscos de complicações, o cirurgião define se há necessidade de retirada da vesícula. A cirurgia é indicada, por exemplo, nos seguintes casos:

  • Crises de dor frequentes (cólica biliar)

  • Inflamação da vesícula (colecistite)

  • Cálculo impactado ou risco de obstrução

  • Cálculo silencioso com alto risco de complicação


3. Realização da cirurgia (colecistectomia)

O procedimento é feito, na maioria dos casos, por laparoscopia — uma técnica minimamente invasiva com pequenas incisões e recuperação mais rápida. O cirurgião geral é o profissional capacitado para realizar esse procedimento com segurança.


4. Acompanhamento pós-operatório

Após a cirurgia, o cirurgião orienta o paciente quanto à recuperação, alimentação e retorno às atividades. Em geral, a recuperação é rápida e a vida segue normalmente sem a vesícula.


Dr. Lucas Pires | Cirurgião Geral e Oncológico em Vitória - ES

Especialista em câncer ginecológico, colorretal, de mama, estômago e fígadoCirurgias minimamente invasivas | Cirurgia Robótica | Cirurgia Laparoscópica

📍 Vitória – ES











 
 
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