Setembro em Flor 🌸
- lucastp11
- 18 de set.
- 3 min de leitura
Atualizado: 19 de set.
Um mês para falar sobre tumores ginecológicos

O que é o Setembro em Flor?
O Setembro em Flor é uma campanha que chama atenção para a saúde da mulher, especialmente para os tumores ginecológicos. Eles podem surgir em diferentes órgãos do sistema reprodutor feminino, como o colo do útero, ovários, endométrio, vulva e vagina.
O nome da campanha nos lembra que, assim como as flores, a saúde também precisa de cuidado para florescer.
Por que falar sobre tumores ginecológicos?
Esses tumores representam uma das principais causas de adoecimento e morte em mulheres, mas a boa notícia é que:
Muitos podem ser prevenidos ou descobertos em fases iniciais.
O diagnóstico precoce aumenta bastante as chances de tratamento e cura.
A informação é a maior aliada da mulher para se cuidar.
Principais tipos de tumores ginecológicos
Câncer de colo de útero
Está diretamente relacionado à infecção persistente pelo HPV.
Pode ser prevenido com a vacina contra o HPV.
O exame Papanicolau é fundamental para detecção precoce.
Câncer de ovário
É chamado de “silencioso”, pois muitas vezes não apresenta sintomas no início.
Sinais como dor abdominal persistente, aumento do abdômen e alterações intestinais devem ser investigados.
Câncer de endométrio

Surge no revestimento interno do útero.
O principal sintoma é o sangramento uterino anormal, especialmente após a menopausa.
Câncer de vulva e vagina
São menos comuns, mas igualmente importantes.
O diagnóstico precoce é feito através da atenção a sintomas como coceira persistente, dor ou feridas que não cicatrizam.
A importância da prevenção e do diagnóstico precoce
Consultas regulares são essenciais.
Exames de rotina como Papanicolau, ultrassons e biópsias, quando necessárias, ajudam a identificar alterações logo no início.
Estar atenta a sinais do corpo é um passo importante no cuidado com a saúde.
Setembro em Flor: um convite ao autocuidado
Mais do que uma campanha, Setembro em Flor é um convite para que cada mulher cuide de si.
Quanto antes um tumor é identificado, maiores são as chances de tratamento eficaz e de preservar qualidade de vida.
Quando uma mulher se cuida, ela floresce – e inspira outras mulheres a fazerem o mesmo. 🌷
Perguntas frequentes (FAQ)
1. O câncer de ovário pode ser prevenido?
Não existe um exame específico para prevenção, mas consultas regulares ajudam na identificação precoce.
2. A vacina contra o HPV previne apenas o câncer de colo de útero?
Ela protege contra o HPV, responsável também por casos de câncer de vagina, vulva, ânus e orofaringe.
3. Todo sangramento após a menopausa é sinal de câncer?
Não. Mas sempre deve ser investigado por um especialista.
4. Tumores ginecológicos são comuns em mulheres jovens?
A maioria ocorre após os 40 anos, mas qualquer mulher pode ser afetada, por isso a prevenção deve começar cedo.
O papel do cirurgião oncológico nos cânceres ginecológicos

Quando falamos em cânceres ginecológicos (colo de útero, ovário, endométrio, vulva e vagina), o tratamento costuma envolver diferentes especialistas: ginecologistas, oncologistas clínicos, radioterapeutas e também o cirurgião oncológico.
Mas qual é a função do cirurgião oncológico nesse cenário?
1. Diagnóstico e estadiamento
O cirurgião oncológico participa desde o início, realizando biópsias e procedimentos diagnósticos para confirmar a presença do tumor. Além disso, é responsável pelo estadiamento cirúrgico — ou seja, identificar até onde a doença avançou, algo essencial para definir o melhor tratamento.
2. Cirurgia como tratamento principal
Em muitos tumores ginecológicos, a cirurgia é o primeiro passo do tratamento.O cirurgião oncológico atua na:
Retirada do tumor com margens de segurança.
Preservação de órgãos e funções, sempre que possível.
Cirurgias complexas, como histerectomia radical, linfadenectomia (retirada de linfonodos) ou ressecções pélvicas mais avançadas.
3. Integração com outras terapias
O cirurgião oncológico trabalha em conjunto com outros especialistas.Dependendo do tipo e estágio do câncer, a cirurgia pode ser seguida de:
Quimioterapia
Radioterapia
Terapias-alvo ou imunoterapia (com o oncologista clínico)
Essa integração garante um cuidado completo e personalizado.
4. Cirurgia minimamente invasiva
Hoje, o cirurgião oncológico também pode oferecer cirurgias laparoscópicas e robóticas em casos selecionados, trazendo benefícios como:
Menor dor no pós-operatório.
Recuperação mais rápida.
Menor tempo de internação.
Melhor qualidade de vida após a cirurgia.
5. Cuidado integral e acompanhamento
O trabalho do cirurgião oncológico não termina na sala de cirurgia. Ele acompanha a paciente no pós-operatório, nas consultas de seguimento e na vigilância para detectar recidivas (quando o câncer volta). Esse acompanhamento próximo traz segurança e acolhimento à paciente.
Dr. Lucas Pires | Cirurgião Geral e Oncológico em Vitória - ES
Cirurgias minimamente invasivas | Cirurgia Robótica | Cirurgia Laparoscópica
📍 Vitória – ES
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