Histeroscopia cirúrgica: como é feita, quando é indicada e como é a recuperação
- lucastp11
- 5 de nov.
- 3 min de leitura

A histeroscopia cirúrgica é um procedimento cada vez mais utilizado para tratar alterações dentro do útero de forma minimamente invasiva, com rápida recuperação e ótimos resultados.Neste artigo, você vai entender o que é, como é feita e o que esperar da recuperação.
O que é a histeroscopia cirúrgica?
A histeroscopia cirúrgica é um procedimento realizado para tratar problemas dentro do útero, como pólipos, miomas, sangramentos anormais ou aderências.Ela é feita com o uso de um histeroscópio, uma câmera fina e delicada que permite visualizar o interior do útero com precisão.A grande vantagem é que tudo é feito sem cortes na barriga, apenas pela via vaginal.
Como a histeroscopia é feita?
O procedimento costuma ser realizado em ambiente hospitalar, com sedação leve ou anestesia geral, dependendo do caso. Durante o exame, o histeroscópio é introduzido pelo colo do útero, permitindo que o médico veja todo o interior do útero em tempo real e realize o tratamento necessário.
Com instrumentos delicados, é possível:
Retirar pólipos ou miomas pequenos;
Corrigir aderências (sinéquias);
Fazer biópsias precisas da cavidade uterina.
Tudo isso de forma rápida, segura e com mínima dor.
Recuperação: o que esperar após a histeroscopia
A recuperação costuma ser muito tranquila. A paciente geralmente volta para casa no mesmo dia e pode retornar às atividades leves em 24 a 48 horas. Alguns sintomas leves, como cólicas ou pequeno sangramento vaginal, podem ocorrer e são considerados normais.
Dicas importantes:
Evite relações sexuais e o uso de absorventes internos por cerca de 7 dias;
Siga corretamente as orientações médicas;
Compareça à consulta de retorno para avaliar a cicatrização e o resultado do procedimento.
Quando a histeroscopia cirúrgica é indicada para a endometriose:
Infertilidade: Para investigar se há alguma alteração na cavidade uterina que possa estar impedindo a implantação do embrião.
Sangramento uterino anormal: Quando há sangramento fora do período menstrual ou fluxos intensos, a histeroscopia pode identificar e remover pólipos ou miomas que causam o problema.
Dismenorreia (dor pélvica): Em pacientes com dor crônica e endometriose, a histeroscopia pode identificar causas intrauterinas, como pólipos ou miomas, que podem estar associados à dor.
Suspeita de outras anomalias uterinas:
Pólipos endometriais: Para remover pólipos que podem estar causando sangramento e impactando a fertilidade.
Miomas submucosos: Para remover miomas que crescem dentro da cavidade uterina, causando sangramento e dor.
Aderências (sinéquias): Para tratar o tecido cicatricial que pode causar infertilidade e irregularidades menstruais.
Septo uterino: Para corrigir malformações congênitas que podem levar a abortos de repetição ou parto prematuro
Por que a histeroscopia cirúrgica é tão importante?
Além de tratar sintomas como sangramentos e cólicas, a histeroscopia pode ajudar na investigação de infertilidade e melhorar a qualidade de vida da paciente. Por ser um procedimento minimamente invasivo, a recuperação é rápida e as complicações são raras, o que traz mais segurança e conforto.
Perguntas frequentes
1. A histeroscopia cirúrgica dói?
Não. O procedimento é feito com anestesia, garantindo conforto e segurança à paciente.
2. É preciso internação?
Na maioria das vezes, não. A paciente recebe alta no mesmo dia.
3. A histeroscopia afeta a fertilidade?
Pelo contrário — em muitos casos, ela melhora as chances de gravidez, pois trata alterações dentro do útero que dificultam a gestação.
4. Quanto tempo dura o procedimento?
Geralmente entre 20 e 40 minutos, dependendo do tipo de alteração tratada.

Dr. Lucas Pires | Cirurgião Geral e Oncológico em Vitória - ES
Especialista em câncer ginecológico, colorretal, de mama, estômago e fígadoCirurgias minimamente invasivas | Cirurgia Robótica | Cirurgia Laparoscópica
📍 Vitória – ES





